segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Redemoinho de ideias sobre Contos Gauchescos de Simões Lopes Neto - Lília Manfroi


Quando compus estas gravuras em metal, fiquei de  rédea no chão, parecia que o Blau me assoprava e empurrava minha o buril contra o metal. Tanto foi assim que no término das ditas cujas, eu tive que ler novamente os Contos Gauchescos do Simões Lopes Neto para pesquisar de onde vinham estas ideias.
Foi assim que notei que a 1ª gravura da esquerda para a direita, em cima, é o No Manantial, depois Trezentas Onças. As ideias aí andavam embaralhadas, bem assim como saiu na gravura.

A seguir: No conto Chasque do Imperador  a nhã Tuca fala para o Imperador: "Seu imperador, na volta, venha pousar no rancho da nhã Tuca;é de gente pobre, mas tudo limpinho com a graça de Deus... E sempre há de haver uma terneira gorda para costilhar!... Passar bem, Deus os leve e Deus os traga!...
Depois veio Duelo de Farrapos. Eu me perguntava, de onde saiu esta mulher sensual de perna de fora?  Foi então que achei esta passagem: " Agora veja vancê se não foi mesmo o fungu daquela tal dona - emissária de um dos dois castelhanos - que veio transtornar tanta amizade dos farrapos?...
A outra gravura, vi logo que era a Maria Altina afogada No Manantial.

E por fim a gravura que me saiu assim, num redemoinho de ideias, uns homens enfileirados que olhavam para estranhas carrancas, seria medo da guerra?
Blau conta assim: "Daí a pouco, de em frente, das casas, veio saindo uma gentama, muito em ordem de a dois, de a três.
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